Dentro das
minhas lembranças, me jogo.
Sou tomado
por uma fúria incontrolável,
Solto em uma
multidão de pensamentos
Que querem
me afogar.
Sussurram em
meus ouvidos o que não quero ouvir,
Falam-me o
que não quero saber.
Para onde
vai esse mar de dor?
— Não tente entender... Não tente.
Pegam minhas
mãos, acorrentam-me,
Prendem-me
em uma cadeira.
Não deixam
nenhum escape. Não posso fugir.
— Você terá
de ouvir!
Já
percebi...
A aceitação
dos fatos é inevitável.
Queria olhar
para você, dizer que tudo vai ficar bem.
Mas não vai.
Nada muda. E tudo sai do lugar.
Tudo o que
se tem de fazer é sentar e esperar,
E deixar a
vida nos mostrar
O que é que
temos para viver.
Felipe Ferreira
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