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Tuesday, 6 October 2015

O que uma velha praça pode guardar


Uma velha praça, novos lugares
Velhas árvores, novos olhares
Um pequeno banco, num cantinho,
Leve sereno batendo,
Frio subindo pela espinha,
Viria ele da noite gelada, ou da proximidade desse olhar?

Uma velha praça,
Lugar de quando criança brincar...
Hoje as velhas árvores me viram crescer,
Me viram a te beijar...
Viraram até desculpa pra fugir,
Ser tímida sem me mostrar.

Como um reggae, a noite foi rolando,
O tempo passando, as risadas fluindo,
Frio e calmaria, calor e poesia,
Sim, ali acontecia!

Tuas curvas marcaram,
Boca, olhos,nariz...
Teu cabelo marcando a silhueta de teu rosto,
O som da tua voz,
Rouca...
Adocicava minha noite.

Toda a sutileza do teu toque,
Tua pegada,
Tua boca se encaixava perfeitamente na minha,
Teu gosto,
Teu cheiro... Sem receio, ali mais uma vez me fiz!

[Samuel M. Pinheiro]

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