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Sunday, 25 October 2015

Amor proibido (II)




Levanto, porque não consigo dormir,
Seu nome fica ecoando em minha cabeça
Como se sua voz, lá no fundo, dissesse:
— Jamais se esqueça...squeça...
Suas risadas se tornam cada vez mais reais,
Cada vez mais perto posso ouvir.
Ouço sua voz, indistinguível,
Um canto lindo, suave, e inesquecível.
Percebo que quero ficar aqui
Para todo o sempre.
Ouvir sua voz, sonhar com sua voz,
Acordar com sua voz, e subitamente
Perceber que isso não é real.
— Você está ou não está aqui?
O portão se abre e eu vejo você,
De branco, como um anjo
Que vem ao meu encontro.
O abraço aconchega Minh ‘alma.
Tudo ao meu redor se desfoca,
Nada importa,
Apenas os braços de quem me abraça,
O cheiro dos seus cabelos,
E o barulho do meu coração,
Pulando, alegre em vê-la outra vez.
E de repente tudo isso vira pó,
Como uma nuvem se dissipando...
Minha garganta faz um nó.
Lembro-me de que um abraço é tudo,
Tudo o que posso ter.
Pois você é de outro mundo,
Um mundo ao qual não posso pertencer.


[Felipe Ferreira] 

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