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Monday, 2 November 2015

Amor proibido (VI)



Caminho ao seu lado silenciosamente
Você consegue, mais uma vez, me deixar sem fala.
Ouço nossos passos sob o som da chuva,
As gotas d’água são testemunhas:
Elas sabem o que eu sinto por você.
Falamos sobre um assunto aleatório,
Até que o assunto vire silêncio,
E o silêncio termine em poesia.
Não há necessidade de rimas.
Quando você está aqui, tudo faz sentido
E eu finalmente me encontro.
Eu passaria horas e horas ao seu lado,
Sem pronunciar uma palavra.
Só de admirar seu sorriso, seus olhos, seus cachos...
Eu pararia no tempo, sem precisar de mais nada.
Loucura? Talvez.
Mas às vezes me sinto completamente anestesiado,
Quando você aparece, ao meu lado,
E não ligo para o que pode acontecer.
De repente não me vejo mais solitário.
Esqueço de que somos de mundos distintos,
De que você não sente o mesmo por mim.
E deixo tudo como parece ser:
Um conto de fadas,
Onde você faz parte de outro mundo,
Um mundo ao qual não posso pertencer.


F.F.

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