Se esperarmos do mundo a vida,
Morreremos perdidos na mais funda solidão, então
Ande em curvas por essas retas da vida
dançando de mãos dadas com a tristeza,
Planejando a plenitude de um final em total paz,
orquestrado pelos violinos Celestes,
Flutuando como Anjos, em busca de total e profunda Harmonia!
Antes minha definição de sossego interior
Era o silêncio
Era no silêncio da noite, na escuridão,
Que eu me sentia em paz.
Ousadamente cruzei limites,
O barulho de fora atormentou
O silêncio de dentro.
E o silêncio já não me comporta.
Me pergunto se algum dia
Eu me sentirei em paz
Novamente.
Talvez, o sol não brilhe tão intenso,
É uma probabilidade
Assim como talvez não veja mais, nada
Tão doce quanto uma ladeira ingrime, nada
Tão mais dócil que o primeiro tombo de bicicleta
Mas, entretanto...
Eu aprenda a ver tudo
Enxergando a todos, em feixes de luz
Que saem dos olhos, e nos alimentam,
Nos sequestram, pra uma infinita viajem com hora pra acabar...
Sou Felipe Ferreira, autor do livro "O que escrevi sobre ela". Criei esse espaço para compartilhar alguns dos meus textos, minhas ideias e futuros projetos. Desfrute da sua imaginação e sinta-se em casa.